Lilly, a pequenina louva – a – deus, voava alegremente num céu de flores coloridas quando, de repente, um portão gigante lhe vedou o caminho.
Curiosa, espreitou! Os seus olhinhos reluzentes encheram – se de vida. “Que lugar magnifico!”. “Que jardim encantador”. “Que palavrinhas tão deliciosas para eu saborear, lentamente, ao serão”.
As suas asas encheram – se instantaneamente de brilho e Lilly, pegando no seu pincel imaginário, pintou – as em tons de festa.
Aproximou – se, destemida. O portão estendeu os seus braços levemente enferrujados e cumprimentou carinhosamente Lilly, oferecendo – lhe uma raríssima tulipa amarela recheada a rum e chocolate.
O cheiro a Primavera perfumou o seu elegante vestido e Lilly bateu, harmoniosamente, as asas deixando – se levitar. Dançou, incansável, ao som de lírios multicolores; cantou, melodiosamente, ao ritmo adocicado da sua harpa de algodão – doce que, lentamente, desfiava as notas (musicais) que saltavam da batuta do dócil maestro – o endiabrado esquilo tenor.
Lilly estava feliz! “Sim” “Ficarei aqui” “Este será o meu novo habitat”, pensava ela, enquanto todos os bicharocos do blogue a aplaudiam encantados. Adoravam Lilly – este ser mágico, irrequieto e cheio de alegria que tanta vida trouxe a este espaço.
Lilly sonhava acordada: já se imaginava a construir os pequeninos canteiros de flores que embalariam tanta poesia, tantas palavras soltas, envoltos em sabores e cores sem fim, construindo um verdadeiro puzzle de emoções.
Lilly agradecia, compassadamente, os aplausos e dando azo a tamanha alegria teceu um bailado impregnado de rara beleza: as suas elegantes asas cobriram – se de lantejoulas cor de champanhe e quando, no ar, delicadamente esvoaçavam polvilhavam o céu de pequeninas estrelas cintilantes.
À medida que as estrelinhas desciam Lilly acompanhava – as, suavemente, e conduzia – as ao lugar que, cada uma delas, ocuparia no blogue para que, a sua luz resplandecente, acompanhasse a leitura atenta de todos aqueles que, por aqui, quisessem passar.
30 de Dezembro
Carla Alves ©
Curiosa, espreitou! Os seus olhinhos reluzentes encheram – se de vida. “Que lugar magnifico!”. “Que jardim encantador”. “Que palavrinhas tão deliciosas para eu saborear, lentamente, ao serão”.
As suas asas encheram – se instantaneamente de brilho e Lilly, pegando no seu pincel imaginário, pintou – as em tons de festa.
Aproximou – se, destemida. O portão estendeu os seus braços levemente enferrujados e cumprimentou carinhosamente Lilly, oferecendo – lhe uma raríssima tulipa amarela recheada a rum e chocolate.
O cheiro a Primavera perfumou o seu elegante vestido e Lilly bateu, harmoniosamente, as asas deixando – se levitar. Dançou, incansável, ao som de lírios multicolores; cantou, melodiosamente, ao ritmo adocicado da sua harpa de algodão – doce que, lentamente, desfiava as notas (musicais) que saltavam da batuta do dócil maestro – o endiabrado esquilo tenor.
Lilly estava feliz! “Sim” “Ficarei aqui” “Este será o meu novo habitat”, pensava ela, enquanto todos os bicharocos do blogue a aplaudiam encantados. Adoravam Lilly – este ser mágico, irrequieto e cheio de alegria que tanta vida trouxe a este espaço.
Lilly sonhava acordada: já se imaginava a construir os pequeninos canteiros de flores que embalariam tanta poesia, tantas palavras soltas, envoltos em sabores e cores sem fim, construindo um verdadeiro puzzle de emoções.
Lilly agradecia, compassadamente, os aplausos e dando azo a tamanha alegria teceu um bailado impregnado de rara beleza: as suas elegantes asas cobriram – se de lantejoulas cor de champanhe e quando, no ar, delicadamente esvoaçavam polvilhavam o céu de pequeninas estrelas cintilantes.
À medida que as estrelinhas desciam Lilly acompanhava – as, suavemente, e conduzia – as ao lugar que, cada uma delas, ocuparia no blogue para que, a sua luz resplandecente, acompanhasse a leitura atenta de todos aqueles que, por aqui, quisessem passar.
30 de Dezembro
Carla Alves ©
Esta nova história da Lilly surgiu imediatamente a seguir à primeira “versão” (publicada neste blogue).
Na verdade, quando a Helena me convidou para escrever uma história para o seu blogue pediu – me uma história infantil – uma vez que a 1ª versão da Lilly me pareceu mais adequada a um público “adulto” resolvi criar esta 2ª versão, mais próxima dos “pequeninos” …
Sofreu algumas “tropelias” pelo caminho, mas aqui está ela! Espero que gostem!
Na verdade, quando a Helena me convidou para escrever uma história para o seu blogue pediu – me uma história infantil – uma vez que a 1ª versão da Lilly me pareceu mais adequada a um público “adulto” resolvi criar esta 2ª versão, mais próxima dos “pequeninos” …
Sofreu algumas “tropelias” pelo caminho, mas aqui está ela! Espero que gostem!
Estórias de Bicharocos e Bicharada
3 comentários:
lol, quase que colocámos os posts em simultâneo. Quando coloquei o meu resolvi testar o link para o teu blogue e já cá estava a malandreca da Lilly.
Se fosse combinado não teria corrido melhor.
A partir desta tua estória tão doce as pessoas vão passar a ver as louva-a-deus com outros olhos e a pensar nelas como uns bicharocos até simpáticos ;-)
Muitas bjocas
Carla, já lá vou comentar ao blog dos nossos amigos. É que agora, é impossível! Está a bicharada toda à volta duma louva-à-Deus super simpática.
Como a Lena disse, a partir da tua história, não há como não pensar nos louva-a-deus como uns bichinhos tão patuscos e super simpáticos. Fazem já as delícias de muita criança, sabias?
Parabéns a ti, "Vizinha" ;)e um beijito dado com todo o cuidado, do Azulinho ;)
já li na "lena" e gostei desta lilly.
já vi que temos pelo menos um gosto em comum...
abraço
Enviar um comentário